Que venha a Copa SC

William, do Figueirense, foi apontado como o craque do Campeonato Catarinense 2010.

O Avaí colocou quatro jogadores na seleção da competição.

A torcedora do Imbituba foi eleita a musa pela pesquisa realizada por parte da mídia.

Mas na opinião de muitos torcedores (principalmente os dos alambrados), pelo uma menção honrosa deveria ter sido dedicada à bandeirinha (ou auxiliar) Maira. Correr nas laterais de campo, ouvindo todo o tipo de galanteios possíveis e imagináveis já justificariam o prêmio.

No portal Terra, uma matéria com a bandeirinha catarinense teve 36 mil acessos em dois dias.

A reportagem foi realizada no dia do jogo entre os amigos do Zico e do Falcão. O Romário, conhecido tanto por seus gols quanto pelos seus “galanteios”, chegou a dizer que a bandeirinha tirava a sua “concentração”. Mesmo assim, o baixinho marcou quatro vezes.

Que venha a Copa SC.

CONFIRA A MATÉRIA AQUI

Para falar de turismo….

O vídeo é antigo. Fiz no ano passado. Mas a iniciativa é sensacional.

Os índios da aldeia Guarani de Biguaçu criaram uma trilha medicinal que atrai turistas de países como Alemanha e Holanda. A ação começou como atividade escolar e atualmente divulga a cultura local e incrementa a renda dos indígenas, antes restrita apenas à venda de artesanato.

Em semana de encontro de indústria hoteleira, de debates sobre promoção do turismo e etc, não pude deixar de “requentar” esse material. É uma atitude simples que os índios da aldeia Yynn Moroti Wherá realizaram praticamente sozinhos.  Em alguns minutos dá para percorrer a trilha sem sustos, mesmo quem anda fora de forma como é o meu caso.

A vista panorâmica da BR 101 e da baía-norte e uma visita à uma réplica de uma aldeia de séculos passados completam o passeio.

Uma pena que a vista pode ficar comprometida, nos próximos anos, com a instalação do estaleiro do Eike.

Dá série: “Obras que fazem me sentir um palhaço”

Da série obras para eleitor ver, essa “pérola” do Campeche.

Quem não se lembra, essa “ciclofaixa” foi construída pouco antes das eleições de 2008. Fica na avenida Pequeno Princípe.

Detalhe é que, passado menos de um ano e meio, perdeu a cor, teve trechos destruídos para construção e colocação de pontos de ônibus. Igual a esse da foto.

Segurança zero.

Mobilidade? Em Floripa? O que é isso?

Não consigo entender uma obra ser realizada e depois, com o mesmo administrador, ter trechos destruídos, modificados e etc, alguns meses após sua inauguração.

Me sinto um completo idiota quando vejo essas coisas.

Floripa na Copa??????????

 

Vi no site da prefeitura de Florianópolis uma matéria sobre o lançamento do projeto Copa 2014. Não sabia se morria de rir ou se sentava e chorava. O título? Florianópolis na Copa 2014.

Coisa sem pé nem cabeça. Não sei como é o projeto – até porque a matéria não fala uma linha de como ele seria – mas “requentar” a logomarca da ridícula e fracassada tentativa de sediar um jogo, não pode ser de jeito nenhum um bom pontapé inicial.

Um apoio real ao esporte poderia ser uma boa iniciativa para que a cidade fosse divulgada e conquistasse o respeito para receber uma seleção “de ponta”. Uma boa oportunidade era a Cimed, campeã absoluta em outro esporte, o vôlei. E o apoio não era ir só lá assistir o jogo e etc e tals…. No site da PMF por exemplo, hoje deveria estar estampado: Florianópolis, Capital do Vôlei.

Ao invés disso, temos uma reportagem sobre a conquista reproduzida da Folha, uma foto antiga de arquivo e nem uma mísera linha com a palavra do prefeito sobre o título.

A manchete do site é o seu “Odilho”…

Enquanto não dão valor devido às conquistas do esporte, projeto nenhum relacionado à Copa ou qualquer outra competição vai vingar. Floripa na Copa 2014. O problema é que muita gente continua sonhando lá na frente e esquecendo das coisas que acontecem ao seu redor.

Devo chorar ou dar risada?

Tênis, Futebol e Surfe…..

 

Gustavo Kuerten e várias feras do surfe mundial deram as caras na tarde desta feriadão do Trabalhador para “descansarem” no Campeche.

A visita agitou o bar do Zeca, na avenida Pequeno Príncipe. Reuniu o maior astro do tênis no país, surfistas da elite, como o sul-africano Jordy Smith e os de gerações passadas, como o catarinense Davi Husadel. Foi muito legal…

 Guga aliás, brincou  que continua assustado com a entrada “violenta” do ex-meia Amaral durante partida beneficente realizada na última quinta na Ressacada. “Ele ficou bravo porque antes eu o havia deixado no chão”, garantiu o ex-tenista.

O vídeo com os dois lances estão no post anterior….

Cadê a bola, Júnior?

Para quem não teve a oportunidade de estar na Ressacada na noite desta quinta-feira, segue um vídeo com um dos dribles mais bonitos do belo jogo entre Amigos do Zico e Amigos do Falcão.

O rei do futsal deu um lençol maravilhoso no ex-flamenguista Júnior. Atualmente comentarista da Globo, o simpático  “Capacete” está até agora procurando a bola.

Vai comentar o quê, depois de tomar um lençol desses?

No vídeo também tem umas cenas do Guga Kuerten, arriscando suas raquetadas, ops, pedaladas. Tomou uma paulada do Amaral, ex-Palmeiras, mas sobreviveu…

Estou editando um com os lances do Romário, que jogou os 90 minutos e fez 4 gols. Tá em forma o baixinho, e melhor que muito atacante novo que está por aí no futebol brasileiro.


Diga com quem voa…

Mal tomou posse, o tucano Leonel Pavan parece estar passando por seu inferno astral.

Considerado como fugitivo pela Polícia Civil de Santa Catarina, o ex-prefeito de Camboriú, Edson Olegário (PSDB) estava lotado no cargo de “executivo de gabinete” do governador Pavan. Edinho, como é conhecido o ex-prefeito, havia sido nomeado através do Ato número 90, publicado na edição do Diário Oficial do dia 21 de janeiro de 2009. Pelo documento, ele passaria a responder pelas funções no gabinete do então vice-governador.

De acordo com as informações oficiais da assessoria de comunicação do governo de Santa Catarina a este pobre repórter, o ex-prefeito foi exonerado na última segunda-feira, dia 26, logo que a prisão temporária foi decretada pela Justiça.

O caso é pra lá de escabroso: Edson Olegário é suspeito de participação em uma série de atentados contra vereadores integrantes de uma CPI e também no homicídio de um deficiente físico em 2008.

A Polícia Civil sustenta que a vítima, Eneri Antônio Souza, 59 anos, teria sido morta por engano no lugar do irmão, vereador na cidade de Camboriú. Membro titular do diretório estadual do PSDB em Santa Catarina, Olegário foi prefeito de Camboriú na gestão 2005 a 2008.

Para quem não sabe, uma curiosidade: ele teve a candidatura à reeleição impugnada nas últimas eleições pelo fato dele não ter comparecido e nem justificado a ausência no plebiscito de armas.

Nunca vi isso na minha vida. O Olegário deve estar muito mal assessorado. Foragido é coisa de bandido.

Político que é político se apresenta, nega envolvimento, chora, diz que é intriga e maldade de opositores e que vai provar a inocência, limpar a honra e outras coisas básicas.

Se fizesse isso, ficava cinco dias na cadeia, prestava depoimento, saía e depois ia aguardar o processo. Tem Copa do Mundo, vai que tem outro preso por aí, a atenção estava desviada.

No Brasil é assim. Tem neguinho que superfatura frango, coloca dinheiro em cuecas, meias e sabe-se lá onde, nega tudo e depois é solto.

Como fugitivo, está atraindo a atenção de toda a mídia e holofotes para o maior líder do PSDB catarinense, Leonel Pavan, em pleno ano eleitoral.

Pavan aliás, que deveria escolher melhor suas companhias.

É como o meu avô já dizia: Diga com quem andas….

Ou voa, no caso de tucanos…

Coisas incríveis acontecem…

É inacreditável.

Parece coisa de filme catástrofe americano, mas não é.

Anunciado com pompa e etc e tal, o sistema de telemetria instalado para monitorar o nível do rio Itajaí-Açú durante as cheias acabou não funcionando esta semana, justamente quando a população mais precisava dele. Orçado em R$ 1,3 milhão foi modernizado e instalado pelo governo do estado como uma forma de acompanhar o nível da água e prever enchentes com até dez horas de antecedência. Ao todo, 16 estações foram espalhadas ao longo de todo o Vale do Itajaí.

Mesmo assim, as leituras precisaram ser realizadas manualmente pelos técnicos da Defesa Civil durante as chuvas do início da semana. Através de um convênio, o CEOPS (Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açú) é responsável pela operação do sistema de telemetria. O equipamento não funcionou em alguns pontos no momento de crise e conseguiu apontar apenas a precipitação pluviométrica dos últimos dias.

O professor Mário Tachini, que atua no Ceops da Universidade de Blumenau (FURB) explica que uma empresa de São Paulo responsável pela instalação deve realizar a manutenção dos equipamentos nas próximas semanas, assim que as águas baixarem. “São sensores sujeitos às intempéries e sensíveis a esse tipo de situação, como por exemplo, os resíduos que as águas acabam trazendo”, disse. “Já estava marcada a manutenção antes mesmo da chuva”. Tachini lamentou que o sistema de telemetria não tenha funcionado justamente no momento em que sua funcionalidade seria primordial. “Ano passado tivemos problemas com o nível do rio e ele funcionou”, disse.

Na secretaria de Desenvolvimento Sustentável, ninguém fala sobre o assunto. O novo de assessor de imprensa não está no local, não atende telefonemas e não retorna ligações.

Depois dessa, vou comentar o quê???

“Burrocracia”

 

As placas continuam as mesmas, mas os recursos......

Reproduzo matéria veiculada no Terra sobre a “burrocracia” que vem atrasando a reconstrução das cidades afetadas pela enchente de 2008.

Enquanto os projetos não saíram do papel e dos discursos, as placas de publicidade, tanto do Governo Federal quanto da prefeitura de Blumenau, não foram deixadas de lado. O resto? Bem, o resto deve estar em cima de alguma mesa, dentro de uma gaveta. Tomara que não esteja dentro de alguma meia ou cueca.

Segue abaixo o texto, que serve para reflexão numa semana que rio Itajaí-Açu voltou a assustar.

Blumenau e Ilhota, duas das cidades mais afetadas pela enchente de 2008 em Santa Catarina, sofrem com burocracia para dar andamento a projetos de reconstrução. Em Blumenau, por exemplo, dos R$ 215 mi solicitados, só R$ 24 mi foram enviados pelo governo federal até agora.

Nas duas cidades, 78 pessoas morreram em novembro de 2008. As marcas da tragédia ainda podem ser vistas em morros e estradas da região. Para as autoridades, a burocracia tem emperrado o andamento de projetos e feito com que, passado um ano e cinco meses, muita coisa ainda nem tenha começado a ser realizada.

O secretário de Assistência Social, Mário Hildebrant, diz que os recursos não chegaram durante o período de vigência do estado de calamidade pública, o que agilizaria a conclusão de obras. “Blumenau sofreu e ainda sofre com a burocracia. Se tivéssemos recebido à época do desastre, essas pessoas já estariam dentro de suas casas e não nas moradias provisórias”, afirma. “Todo projeto apresentado entra num processo normal de avaliação, que leva meses. Isso gera um problema que nos faz não atender a população na velocidade em que os problemas apareceram.”

Há apenas duas semanas começaram as obras de recuperação de uma das entradas da cidade, onde deslizamentos destruíram boa parte do asfalto. Os recursos foram transferidos através do PAC Drenagem, do Governo Federal. “Entregamos o projeto em abril do ano passado e só conseguimos realizar a licitação em janeiro passado”, disse Hildebrant. “Não estamos desmerecendo o recursos, mas se a burocracia fosse menor à época do desastre, teríamos muitos dos problemas já resolvidos.

Na cidade de Ilhota, a situação parece estar mais tranquila apesar da região do Morro do Baú ser constantemente interditada a qualquer ocorrência de chuva mais significativa. A prefeitura investiu R$ 15 milhões na reconstrução de alguns acessos. Vinte estradas foram reabertas e duas, reconstruídas.

No entanto, 120 pessoas ainda aguardam por casas na cidade. Elas estão abrigadas nas residências de familiares ou alugaram imóveis. No total, 186 residências foram doadas ao município de Ilhota e 65 delas já foram entregues: 15 pelo Instituto Guga Kuerten, 15 pelo Lions Clube e outras 25 pelo Instituto Ressoar. A previsão é a de que as 65 casas doadas pelo governo federal só sejam concluídas em setembro. “Infelizmente o que impera no Brasil é a burocracia e não temos o que fazer senão esperar”, diz o diretor da Defesa Civil de Ilhota, Paulo Drum. “Alguns acessos estão liberados, outros ainda não, mas a demora no acesso aos recursos é muito grande.”

Com relação à prevenção de catástrofes, nada foi realizado em Blumenau ou Ilhota. Para todo o Estado de Santa Catarina, nos últimos cinco anos foram empenhados R$ 117 milhões para projetos de prevenção pelo Ministério da Integração Nacional. Destes, apenas R$ 2,5 mihões, 2,2% do total, foram de fato pagos, segundo relatório do Tribunal de Contas da União. Ano passado, 90% da verba para projetos desta natureza foram liberadas para o estado da Bahia.

Enchente versão 2010

 
 
 
 

 

Governador Leonel Pavan quase "furou" telão com a bengala - Foto: Divulgação SECOM

 

 

Na mesma velocidade que as águas do rio Itajaí-Açú começaram a subir, uma incrível enxurrada de releases, comunicados e apelos de políticos (ou pretensos candidatos a políticos) foi lotando a cota da minha caixa postal.

 Distribuição de lonas e colchões. Demonstrações de intensa preocupação. Atos de solidariedade. Pedidos de verba. Pedidos de reza, novenas e até apelos para que todos dessem as mãos. Tudo de uma só vez.

 Blumenau mais uma vez em alerta e a oportunidade de um ganho político coloca todo mundo em polvorosa.

O homem da vez, o governador Leonel Pavan, tratou de agir rapidamente. Anunciou que pediu 6 milhas para a Secretaria Nacional da Defesa Civil. Em seguida, deixou toda a tecnologia da “Sala de Situação 2.0” do Centro Administrativo de lado e usou a bengala para apontar o local das enchentes no telão de 60 polegadas.

Espero sinceramente que ele consiga as 6 pratas para atendimento das vítimas. O Luiz Henrique pediu e não teve a mesma sorte com o então ministro Geddel para projetos de prevenção. Se Santa Catarina se chamasse Bahia, com certeza teria recebido algo. E com isso, o Pavan hoje poderia pedir menos do que R$ 6 milhões.

Enquanto os releases vão chegando aos montes, fica a pergunta no ar:

 Quantos e quais detentores de mandato visitaram as moradias provisórias das vítimas de 2008 depois que os holofotes apontaram para outro caminho?